Copa do Brasil

Pedro marca com pênalti nos acréscimos da segunda etapa, após virada do Furacão, e decisão de vaga na final fica para o Maracanã

Primeiro tempo

O início de partida, apresentou um Flamengo que pecava muito em sua saída de bola, sentindo a pressão da marcação dos atacantes do Athletico, que, no entanto, mantinha a sua primeira linha contida à sua própria intermediária, perdendo espaço no meio-campo.

O escape dos visitantes se dava, esporadicamente, com Michael, individualmente, pelo flanco direito, mas ainda sem resposta efetiva. Até que a bola parada serviu como alternativa ao time carioca, quando após cobrança de falta ensaiada, Gabigol arrematou, a bola resvalou na defesa adversária e sobrou limpa para Thiago Maia mandar às redes. 1 a 0. Tento confirmado no detalhe do VAR.

Maia celebra com Gabigol. Foto: Alexandre Vidal/ Flamengo.

A abertura do placar mudou o cenário do duelo, deixando os comandados de Renato Portaluppi mais a vontade no gramado, cadenciando em muitos momentos a posse de bola e dominando completamente as ações. Não mais que eventualmente, o Furacão obtinha algum resquício de produtividade com a insistente pressão de seus atacantes, porém, sem agredir de fato a meta de Diego Alves, a não ser em poucos lances de bola parada. Vantagem flamenguista para o intervalo.

Segundo tempo

Já no começo da etapa final, o Athletico se mostrou bem mais disposto à criação ofensiva, rapidamente chegando ao gol de empate, também marcando com a bola parada: escanteio cobrado na área e Pedro Henrique subiu mais que os defensores rivais, para testar no canto esquerdo de Diego Alves. 1 a 1.

Zagueiro do CAP comemora o empate. Foto: Du Caneppele/Ofotografico/Gazeta Press.

A restauração da igualdade, mexeu com o ímpeto dos mandantes, que passaram a equilibrar a movimentação no centro da cancha, dividindo nesse momento a posse com o adversário, contando com uma ótima atuação de Léo Cittadini, na contenção da criatividade da equipe carioca.

Minutos mais tarde, em uma jogada que parecia despretensiosa em seu início, Abner descolou cruzamento pela esquerda de ataque e encontrou Renato Kayzer, para vencer a marcação de Léo Pereira e conseguir mais uma cabeçada fatal a favor do Furacão. 2 a 1.

Kayzer garante a festa da torcida. Foto: Robson Mafra/AGIF

Para o que ainda restava a ser jogado, Renato alterou as peças de seu plantel e testou alternativas para recolocar o Fla em boas condições no confronto, mas o segundo tempo do time de Valentim era impecável.

Contexto esse que só mudou no último lance do jogo. Fasson abriu demais o braço e acertou Rodrigo Caio dentro da área. O árbitro se valeu da consulta ao VAR e assinalou a penalidade. Pedro, que entrara na vaga de Gabigol, assumiu a cobrança e