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La Roja apresenta pouco repertório e tropeça em sua estreia na EURO 2020, contra seleção escandinava

Primeiro tempo

O início de jogo, foi marcado por um monólogo espanhol, em que a seleção da casa girava pelo campo, trocando passes com certa tranquilidade, na busca por espaços para infiltrar na defesa sueca, que se posicionava como um ferrolho, à frente de sua área.

No entanto, a primeira oportunidade real de gol, veio apenas aos 16 minutos, quando Dani Olmo apareceu de cabeça, na entrada da pequena área, e obrigou Olsen a executar grande defesa.

Ótima intervenção de Olsen. Foto: David Ramos/Getty Images.

A Espanha conseguia transitar na intermediária adversária de maneira cada vez mais confortável, mas seguia pecando muito na conclusão ou no último passe. Uma posse de bola bastante dominante, porém infrutífera.

Os suecos, por sua vez, diante da ausência de ameaças na proposta espanhola, se sentiu mais livre para se aventurar eventualmente ao ataque, progredindo no campo de jogo, ainda que também não chegasse a oferecer maior perigo.

Aos 37, mais uma oportunidade clara desperdiçada pelos espanhóis. Jordi Alba encontrou um excelente passe para Morata, que contou com falha grotesca da zaga, para sair cara a cara com Olsen e chutar para fora.

E do outro lado, também ocorreu a “chance do jogo”. Esta pelos pés de Isak, que venceu a zaga rival na jogada de corpo e finalizou para defesa de Unai Simon, com a bola ainda resvalando caprichosamente na trave. Quase o prenúncio de uma zebra em Sevilla.

Isak levando a melhor sobre Laporte. Foto: Marcelo Del Pozo – Pool/Getty Images

O fim da primeira etapa, porém, foi da Espanha intensificando sua pressão e testando Olsen em tentativa de longa distância, ainda sem eficácia. Encerrando-se assim a metade inicial de partida.

Segundo tempo

A Suécia voltou do intervalo disposta a equilibrar as ações e se equiparar ao adversário também nas investidas ao campo ofensivo, ousando um pouco mais e rondando a intermediária espanhola.

Aos 15 minutos, Isak usou de toda a sua desenvoltura para se desvencilhar de três marcadores da Espanha, dentro da área rival e deixou para Berg, que perdeu um gol inacreditável, sozinho e quase na linha final.

La Roja, por sua vez, seguia com pouquíssimas criatividade e intensidade, com extrema dificuldade para verticalizar suas jogadas, o que justificou as mexidas de Luís Henrique, colocando Thiago e Sarabia, visando melhor movimentação no último terço da cancha.

Meia hispano-brasileiro teve poucas oportunidades para mostrar seu futebol. Foto: Diego Souto/Quality Sport Images/Getty Images.

Porém, mesmo com as inúmeras alterações, a Espanha continuou refém das mesmas limitações, fosse tentando trocar passes em velocidade, eventualmente, ou alçando bolas na área, perpetuando o empate sem gols até o apito derradeiro.